Ex-militante do PSD foi à Assembleia Municipal falar sobre os alegados “subornos” que assegura ter entregue a Salvador Malheiro

2024/03/06

Depois de ter estado em destaque nos órgãos de comunicação social nacionais, onde viu o seu nome envolvido numa denúncia anónima, onde aparece como a pessoa responsável pela entrega de “envelopes”, com dezenas de milhares de euros, a Salvador Malheiro, relacionados a “supostos” favorecimentos na atribuição de uma obra no concelho de Ovar, Mário Monteiro esteve presente na última Assembleia Municipal de Ovar onde distribuiu um documento, por todos os deputados, onde conta toda a sua “versão dos factos”, e protagonizou uma intervenção na qual se defendeu das acusações de “falta de credibilidade”. O ex-PSD com mais de 40 anos de militância falou sobre os 120 mil euros, em cujo transporte diz ter participado. O esmorizense disse ser verdade ter feito a “entrega dos envelopes a Salvador Malheiro” e defendeu que, sobre esse caso “a polícia e os meios judiciais irão apurar a verdade”, assegurou. Mário Monteiro revelou que “este dinheiro dizia respeito à obra do Museu Escolar Oliveira Lopes”, em Válega, obra que o empreiteiro viu adjudicada à sua empresa, supostamente, com a contrapartida de este “pagar 120 mil euros para apoiar o PSD”. No documento entregue a todos os deputados, e a que o PRAÇA PÚBLICA teve acesso, Mário Monteiro fala do assunto com mais profundidade do que apresentou na Assembleia Municipal de Ovar. Salvador Malheiro nega acusações e já apresentou queixa contra Mário Monteiro O caso dos alegados ‘envelopes’ com dinheiro, supostamente entregues a Salvador Malheiro, por troca de adjudicação da obra do Museu Escolar Oliveira Lopes, em Válega, levaram o social-democrata a agir judicialmente contra Mário Monteiro, que foi quem proferiu as acusações públicas, também trazidas à Assembleia Municipal de Ovar na última semana. A queixa-crime deu entrada no Tribunal de Ovar, porque Salvador Malheiro diz ter sido “alvo de acusações muito graves, completamente falsas e infundadas, proferidas, na primeira pessoa por esse senhor e com ampla difusão na comunicação social”. “Perante tais comportamentos que ofenderam profundamente o meu bom nome, a minha honra, a minha dignidade e a minha reputação, tinha que me defender com a apresentação desta queixa-crime e com o respetivo pedido de indemnização civil”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Ovar, que pediu a suspensão do seu mandato, por ser candidato pela Aliança Democrática, pelo círculo eleitoral de Aveiro, nas eleições legislativas que vão ter lugar no próximo domingo, dia 10 de março. Salvador Malheiro diz pretender, agora, que a “justiça seja célere, por forma a minimizar os graves danos causados” sobre a sua pessoa. Ler notícia completa na edição em papel

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