O palco do Centro de Arte de Ovar recebeu, no passado dia 3, a estreia do espetáculo “A outra pele”, a mais recente produção de dança levada a cabo pela Companhia Vareira, que reuniu cerca de meia centena de bailarinos e que teve lotação esgotada. Tratou-se, disse Miguel Cunha, de um “espetáculo no qual as imagens, o ritmo e a dança se confundem com a nossa pele”, órgão do nosso corpo “que nos disfarça, que nos cobre, que nos vai defendendo de tudo o que nos possa afetar ou influenciar”, destacou. “Assim é a dança”, frisou Miguel Cunha, explicando que, através dela podem exteriorizar-se “sentimentos, ritmos e mensagens”. No fundo, disse este responsável, “pode sentir-se a dança à flor da pele, em reações como os arrepios”, sinal de que “a alma concorda com o coração”, rematou. O espetáculo “A outra pela” começou a ser trabalhado “logo após o carnaval”, mas foi em novembro de 2022 que Miguel Cunha começou a idealizar “o tema, a dramaturgia, a seleção musical, o convite dos coreógrafos que iriam trabalhar connosco, o figurino, e muitas outras coisas que estão envolvidas, direta ou indiretamente”, disse, com a produção do espetáculo final que colocou em palco 44 bailarinos. Ler notícia completa na edição em papel
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