Carlos Ramos é o candidato da Coligação Democrática Unitária (CDU), à Câmara Municipal de Ovar, nas próximas Eleições Autárquicas. Ao PRAÇA PÚBLICA, o professor defende que o atual Executivo municipal “promete mais do que cumpre” e acusa-o de optar “mais pelos ajustes diretos, do que pelos concursos públicos”. Carlos Ramos destaca o “pouco valor dado às boas práticas democráticas”, que diz verificar-se na Câmara e na Assembleia Municipal, e promete mudar de paradigma, caso venha a ser eleito. O autarca recorda que a CDU, através da sua intervenção na Assembleia Municipal, tem sido “firme nas suas posições”, e defende que a coligação pela qual concorre tem exercido um papel determinante em algumas matérias, com especial enfoque para o projeto do Bairro do SAAL, em Cortegaça, cuja concretização se ficou a dever, em parte, às suas constantes intervenções, diz. Carlos Ramos vai a votos nas próximas Eleições, e defende que, um bom resultado para CDU passará por “eleger mais representantes para os diversos Órgãos Autárquicos”, do que aqueles que tem atualmente.
Por que razão decidiu candidatar-se à presidência da Câmara Municipal de Ovar? Como se pode prever numa organização política como a CDU, a última decisão provém da vontade pessoal pois, previamente tem que haver uma vontade coletiva a vários níveis da sua estrutura (plano nacional, regional e local), para que uma candidatura se consubstancie e se concretize. Naturalmente, só me sinto bem neste papel porque os ativistas de Ovar, e não só, da CDU suportam e apoiam a minha candidatura. No entanto, existem alguns ingredientes, que se interligam, e que me motivam a levar a cabo esta tarefa. A primeira, como já referi, é o facto de ter o apoio inequívoco da Comissão Coordenadora de Ovar da CDU. De seguida, deve-se à minha total identificação com o concelho de Ovar. E, finalmente, advém da minha total identificação com as orientações políticas da CDU, coligação composta pelo PCP/PEV e por ativistas independentes. O que lhe permite, esta candidatura? Esta candidatura traz-me a possibilidade de poder propor e, eventualmente, aplicar as linhas programáticas da CDU às Eleições Autárquicas de 2021, ao território que melhor conheço, que mais tempo da minha vida passei e onde melhor me sinto, que é Ovar. São linhas programáticas criadas numa lógica de proximidade com os trabalhadores e as populações, mesmo em tempo de pandemia, que visam combater o medo, garantir a saúde e os direitos e valorizar a vida da comunidade, entre outras coisas, pela promoção do levantamento de necessidades e reivindicação pela própria população. Envolver a população, na resposta aos problemas mais urgentes de cada momento, sempre com base nas reais competências de uma Câmara Municipal, e fazer ver e ouvir as exigências e anseios dos ovarenses, para que possam ser traduzidos em medidas que ao Governo cumpra assegurar. Ler entrevista completa na edição impressaCategorias Política