O seminário final do projeto INCCA - INtegrated Coastal Climate Change Adaptation for Resilient Communities (Adaptação Integrada às Alterações Climáticas para Comunidades Resilientes), que conta com o apoio da Agência Portuguesa do Ambiente, entidade responsável pela gestão das zonas costeiras, e com o apoio da Câmara Municipal de Ovar, no caso de estudo do projeto, decorreu no passado dia 10 de março, no Centro Cívico de Cortegaça. Neste seminário final do projeto, que teve como caso de estudo o município de Ovar, foram apresentados à comunidade e entidades diretamente interessadas os resultados finais do projeto e organizado um debate sobre os caminhos de adaptação futuros. A equipa de investigação, coordenada por Carlos Coelho, professor do Departamento de Engenharia Civil da UA, destaca que a Adaptação às Alterações Climáticas (AAC) “tende a considerar apenas as soluções técnicas e planos de ação a longo prazo para a implementação da AAC”, e lembra que a “avaliação detalhada dos impactos sociais, ambientais e económicos, custos e benefícios, ainda são escassos”. Nesse sentido, defende ser “necessário promover uma abordagem de adaptação que integre perspetivas de curto, médio e longo-prazo, considerando as dimensões social, ambiental, económica e de engenharia”. Assim, “os órgãos de decisão devem conceber planos de ação para implementação de estratégias de AAC sustentáveis e duradouras”, dizem os investigadores. Salvador Malheiro exige que o Governo avance com as obras Quem não faltou ao seminário final do projeto INCCA foi Salvador Malheiro, presidente da Câmara Municipal de Ovar. Tratando-se de um dos temas mais prioritários para o nosso município, o autarca não só marcou presença como interveio, para lembrar que o avanço do mar nas praias vareiras é um “problema grave”. Salvador Malheiro reconhece que “todos os trabalhos técnico-científicos são muito bem-vindos” e lembra que, no nosso município a autarquia tem “colocado este tema na agenda política”, considerando-o “uma grande prioridade de todos”. O presidente da Câmara de Ovar diz que, “nesta fase, além de ensaios, estudos e trabalhos académicos, o que Ovar precisa mesmo é de obras, com a máxima urgência”. Salvador Malheiro destaca que “a autarquia tem feito tudo o que está ao seu alcance, substituindo-se, por inúmeras, vezes ao Governo central, no combate à erosão costeira e na defesa do seu território e das suas gentes e diz que, por isso, “está na hora do Governo não falhar com a sua palavra e avançar, de uma vez por todas, com a obra dos quebra-mares destacados, no Furadouro e Cortegaça”. Ler notícia completa na edição em papel
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